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Arma de Abandono
04:13
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ARMA DE ABANDONO
valdo aderaldo
Há palavras que existem quando falas
Outras tantas vão cantar no mar
Na ilusão de te esquecer
Doce amor, de alegria e de tormento
As palavras que disseste ao vento
Foram ao longe se perder
Teu amor , arma de abandono
Lá onde eu encontro perdida
A minha voz
Teu amor , lágrimas de outono
Folhas que no vento
Vão sonhar por nós
As folhas fazem rima
Com o sol que faz as sombras
E lá nos vamos nós por esse rio, que é a rua
Que é o rio, que é a chuva, que é o frio
Que é a rua, « o rio-rio-rio , o rio – pondo perpétuo. »
João Guimarães Rosa
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2. |
Cançao de Amor Banal
04:09
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CANÇAO DE AMOR BANAL
valdo aderaldo
É tarde eu sei
Não devo te acordar
É que andei pensando em nós dois
Fiquei feliz
Quis te falar
Quis te dizer
Que a lua tá la fora
Como quem pede pra te ver
Pra te chamar, te convidar
Pra você vir e ver como é legal
Andar sem rumo , andar sem lei
Só por prazer
Só por viver
Então meu bem
Abra essa porta e deixe frio
A noite, a lua e eu te convidar pra dançar
Il est tard je sais
Il ne faut pas te réveiller
C’est que je pensais à nous deux
J’étais contente
Je voulais te parler
Je voulais te dire
Que la lune est dehors
Comme si elle demandait à te voir
Á t’inviter, à t’appeler
Pour que tu viennes, regarde comme c’est bien
Marcher sans destin, marcher sans loi
Pour le seul plaisir
Seulement pour vivre
Alors mon amour
Ouvre cette porte et laisse le froid
La nuit, la lune et moi t’inviter à danser
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3. |
Citation
03:50
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CITATION
valdo aderaldo
« J’ai toujours pardonné
a ceux qui m’ont offensés,
mais j’ai la liste »
J’ai la liste d’amour , l’amour…
J’ai la liste du long séjour
J’ai la liste du temps que j’ai passé
A déguiser mon cœur
A maîtriser la guerre
Pendant ce temps on a toujours triché
Pendant ce temps on a toujours porté
Les armes pour l’amour
Sans dépenser
Nos larmes sous la pluie
Qui encore s’écoule
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4. |
Samba do Metrô
02:16
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SAMBA DO METRÔ
valdo aderaldo
De pandeiro microfone e coração
Eu vi a menina cantar no metrô
Seu samba parecia um vendaval
O vento que soprava aquela hora
Vinha de longe, perdido num bonde
Estranha condução do temporal
Seu samba me soprou um sonho
Feito de guerra e temporal
Há tempos que eu canto na festa
Feita de tiro e carnaval
Feita de sombra e temporal
Feita de nada
Perdi a minha hora de lembrar
Passei pelo tempo saltando estações
Há horas que não canso de sonhar
De pandeiro, microfone e solidão
Ela cantou um samba final
As notas eram todas de cristal
Seu samba me soprou um sonho
Feito de guerra e temporal
Há tempos que eu canto na festa
Feita de tiro e carnaval
Feita de sombra e temporal
Feita de nada
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Paula Tesser Fortaleza, Brazil
Nascida na França, filha de pais brasileiros, Paula Tesser retornou à Fortaleza em 2007, depois de 15 anos morando em Paris
após concluir um doutorado em Sociologia sobre o Mangue Beat e Chico Science, na Sorbonne.
Em 2013, gravou seu primeiro disco solo, Valha, com produção e arranjos de Dustan Gallas ( Cidadao Instigado).
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